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Skoob – Avaliação: 4/5. |
É casada há 14 anos com Miguel e vive uma vida feliz ao lado do seu marido, pelo menos era isso que ela acreditava até o dia que Miguel pede o divórcio por ter se apaixonado por outra mulher.
Sozinha, Carol recomeça sua vida, compra um novo apartamento, se dedica 100% ao seus dois empregos, começa a fazer aulas de balé que tanto queria e faz novos amigos.
Em uma de suas consultas, conhece o Alexandre, um homem de 27 anos, arquiteto e grande amigo do dono da Clinica onde Carolina trabalha. Com o decorrer do tempo, Carol cria um sentimento por Alexandre e isso a deixa totalmente confusa entre se entregar ou segui seu principio de ser contra envolvimentos com pacientes. Outro problema na visão de Carol, é a diferença de idade e classe social.
Será que Carolina irá ceder aos encantos Alexandre, dono dos olhos de Jade? Será que ela conseguirá amar de novo? Um romance contemporâneo, recheado de drama e com varias questões como diferença de idade, diferença social e também preconceito homofóbico.
Em suma, a leitura do livro é maravilhosa, em alguns momentos arrastada, acredito que o excesso de detalhes atrapalhou o decorrer da historia. E a autora conseguiu criar uma personagem capaz de me fazer viver uma relação de amor e ódio com a protagonista. Em vários trechos, me identifiquei com a Carol e em outros a achei muito cega e boba. Acontece né?
Aos 38 anos de idade, Carolina Borges achava que tinha a vida perfeita. Casada com Miguel, era feliz mesmo sem ter realizado o sonho da maternidade. No entanto, a convivência com o marido e seu bom desempenho profissional a deixavam satisfeita e segura.
O destino lhe prega uma peça e, sem esperar, ela vê sua vida se modificar significativamente. Seu casamento chega ao fim, e sua carreira como terapeuta ocupacional, que sempre lhe proporcionou alegrias, passa a torturá-la. Isso acontece quando o jovem arquiteto Alexandre Bastos entra em seu consultório pela primeira vez, despertando em Carol sentimentos conflituosos que a farão repensar seus valores e a obrigarão a sair de sua zona de conforto para se arriscar em terrenos desconhecidos que poderão colocar em risco sua própria vida.
Permeado por traições e intrigas, Amor de cordel é um romance contemporâneo que traz à tona assuntos do universo feminino, além de despertar a paixão até nas mulheres mais modernas e independentes.
Escrever o meu perfil é uma tarefa árdua. Ainda mais quando eu prefiro é falar dos meus personagens… O Amor de Cordel sempre esteve na minha vida. Lembro que, um ano antes de começar a escrever, eu pensei em um dia remoto sentar e colocar no papel minhas ideias sobre a vida, as coisas que eu gostava, meus relacionamentos e até a minha experiência como terapeuta ocupacional. Até que esse dia chegou. Eu havia acompanhado meu marido numa viagem a trabalho que ele fez para São Carlos, por coincidência, a mesma cidade onde cursei a faculdade, e lá comecei a relembrar meus tempos de estudante, as minhas amizades, meus sonhos e também meus amores.
Um misto de nostalgia e empolgação tomou conta de mim e, a partir daí, surgiu a ideia da Carol. Quando voltei para casa, desfiz as malas, me sentei em frente ao computador e comecei a escrever. Foi libertador. Através da escrita, eu pude exteriorizar meus anseios e conflitos, expressar minhas ideias e até vivenciar meus sonhos. Criei meus livros no meu dia a dia. Assim, quando eu dirigia a caminho do trabalho ou ficava em casa cuidando de alguma tarefa doméstica, eu imaginava a vida dos personagens, como eles se sentiriam em determinadas situações e como seriam suas reações perante os problemas. Foi um processo longo e contínuo.
Tenho de ser sincera também com vocês, leitoras, ao dizer que Amor de Cordel é uma junção de vários clichês. Estaria mentindo se respondesse que não, afinal que mulher um dia já não sonhou com um príncipe encantado? A única diferença é que algumas mulheres mais sábias abandonam essa ideia mais cedo que outras, já algumas como eu ficam sempre acreditando nas histórias loucamente impossíveis de acontecer. O Alexandre é um estereótipo de homem ideal, mas também quero deixar claro que, por mais que ele seja um sonho, a minha realidade com o meu marido é maravilhosa, rs. Vale dizer que não quero só trazer um conto de fadas para os leitores. A personagem Carol também traz um linda história de superação e teve de recomeçar a vida com outro olhar. Ops, era para eu ter falado de mim e, vejam só, falei o tempo todo da minha obra. Não posso negar que a Carol foi o meu alter ego durante muito tempo, no entanto ela era muito melhor do que eu em todos os aspectos: na aparência, nas qualidades e até mesmo nos defeitos. Só me desvencilhei da personagem quando a minha filha nasceu. Agora, Carol, pertence a você também.
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