A história: A fortaleza é uma distopia que narra a história de Camile, uma jovem que sobrevive em uma Terra destruída pela guerra, onde toda a população foi obrigada a se refugiar no subsolo, pois a superfície do planeta não é mais segura.
Dividida em 14 fortalezas, Camile lidera a rebelião na sétima divisão do planeta. Vivendo sob um comando opressor e quase sem nenhum recurso, o povo está morrendo aos poucos, enquanto os escolhidos tem muito.
Para conseguir libertar a sociedade, Camile e seu grupo rebelde resolve forçar a Regime Opressor e ir atrás dos responsáveis por deixar a população à margem da pobreza. Com grandes reviravoltas, e acolhendo alguns velhos amigos, a moça conhece o amor e o sacrifício.
Com uma resolução final de fazer o queixo cair, A fortaleza termina esse volume com a certeza de que novos conflitos virão pela frente, bem longe de nossa querida e amada Terra.
Os personagens:
Camile: A protagonista é cheia de vontade e muito centrada em seus objetivos, embora as vezes sua paixão atrapalhe um pouco sua visão de verdade. Ainda assim, ela é diferente de outras protagonistas de distopias que vemos por aí. Segura e sabia, ela entende a realidade dura que vive e não está a fim de jogar tudo pelo ar por causa de um amor.
Adam: O que dizer desse novo crush? Adam é companheiro e super inteligente, seu passado é crucial para a compreensão da narrativa, ele é a chave do conflito. Camile o encontra em cativeiro e depois descobrimos que ele perdeu a memória. A partir do momento que Adam começa a se lembrar das pesquisas que fazia nos laboratórios da sétima fortaleza tudo faz sentido para o leitor. É como se estivéssemos recuperando as lembranças com ele.
O que menos gostei: Algumas partes a narrativa fica confusa, ou o ritmo desaba, mas tudo é compensado com o final. Alguns leitores podem ter problemas com a fluidez da história.
O que mais gostei: Do final, com certeza. Quando a história começa a se afunilar para uma fuga da Terra eu fiquei boquiaberta. A distopia é um gênero que discute um futuro sem utopia para o planeta, mais que ainda guarda esperanças. Fernandes conseguiu trazer para o leitor essa metáfora de que a esperança está no céu, nossa utopia fica lá no espaço enquanto somos presos e oprimidos aqui dentro, nesta Terra que não cuidamos muito bem.
Nota: 4,5/5,0
Nota Skoob: 4,7/5,0
Sobre o livro: O sangue é a única saída.
2070. A escuridão caminha lado a lado com o que restou da raça humana. Após uma guerra nuclear, a vida na superfície terrestre se extinguiu. Habitando gigantescos complexos estruturais subterrâneos, conhecidos como as Fortalezas, os sobreviventes tentam resistir à extinção. Entretanto, na Fortaleza n° 7, um império regado a sangue se ergueu.Medo, sombras e sacrifícios fazem parte dos dias de Camille. Ainda jovem, ela herdou de seu pai a posição de liderança do grupo de rebeldes da Fortaleza n° 7. Contudo, nem mesmo os diários deixados por ele poderiam tê-la preparado para os segredos que acabaria por escavar. Durante uma missão de resgate, Camille salva a vida de um desconhecido, mudando o destino de si mesma e de toda a raça humana.
Em um mergulho profundo no coração da Fortaleza, ela descobrirá cenários de terror e mentiras. Nesse Mundo Sombrio, o fim pode vir tão rápido quanto uma batida de coração. A diferença entre viver ou morrer consiste em um único obstáculo: enfrentar as sombras dentro e fora de si. E, claro, sobreviver.
Sobre a autora: DAY FERNANDES nasceu na capital nacional do rock na década de 90 e além de escritora também é psicóloga. Apaixonada por romance, ficção científica e teorias da conspiração, a distopia "A Fortaleza: Mundo Sombrio" foi seu primeiro romance publicado. Além disso, ainda é autora dos romances fantásticos "Uma Ilha no Atlântico", "Uma Maré de Azar!", e da comédia romântica "Os Opostos se Distraem". Day também adora escrever contos e possui publicações em antologias diversas, nos gêneros de terror, sci-fi, suspense, romance e fantasia.
